This research focuses on the foundations of administrative law in a social and democratic State, in which human dignity is presented as the core and root of the legal system, provoking a Copernican turn in the current comprehension of this Branch of public law, still dominated by vertical positions, anchored in a static idea of privilege and the prerogative of the public powers.
The scope is limited to the foundation of administrative law and to its main institutions, at the times in which the health emergency puts into consideration the solidity and vitality of a State model that is flooding because its pillars and bases were not as solidly established as it was thought. For this purpose, the main institutions of Administrative Law are reviewed in the light of the impact the pandemic has on their important marks of identity.
The main results show the necessity of a radical change in the understanding of the foundations of administrative law and the convienience of introducing human development indicators in the design of the administrative institutions that support and compose public policies. The conclusions are, on one hand, the decline of administrative law built on exorbitant clauses and, on the other hand, the arrival of a more humanistic vision that, driven by democratic understanding of the general interest, provides greater social sensitivity to administrative law as a whole.
La investigación se centra en los fundamentos del derecho administrativo de un Estado social y democrático, en el que la dignidad humana se presenta como centro y raíz del ordenamiento jurídico, provocando un giro copernicano en la actual comprensión de esta rama del derecho público, aún dominada por posiciones verticales, ancladas en una idea estática del privilegio y la prerrogativa de los poderes públicos.
El alcance se circunscribe al fundamento del derecho administrativo y a sus principales instituciones, en el tiempo en el que la emergencia sanitaria pone en consideración la solidez y vitalidad de un modelo de Estado, que está haciendo agua, a causa de que sus pilares y basamentos no estaban tan sólidamente establecidos como se pensaba. Para ello, se revisan las principales instituciones del Derecho Administrativo a la luz del impacto de la pandemia sobre sus importantes señas de identidad.
Los principales resultados visibilizan la necesidad de un cambio radical en la comprensión de los fundamentos del derecho administrativo y, la conveniencia de introducir indicadores de desarrollo humano, en el diseño de las instituciones administrativas, que vertebran y componen las políticas públicas. Se concluye, por un lado, el ocaso del derecho administrativo montado sobre las cláusulas exorbitantes; y, por otro lado, la llegada de una visión más humanista que, conducida por el entendimiento democrático del interés general, dote de mayor sensibilidad social al conjunto del derecho administrativo.
A pesquisa tem como foco os fundamentos do direito administrativo de um Estado social e democrático, em que a dignidade da pessoa humana se apresenta como centro e raiz do ordenamento jurídico, provocando uma guinada copernicana no entendimento atual desse ramo do direito público, ainda dominado por posições verticais, ancoradas em uma ideia estática de privilégio e prerrogativa dos poderes públicos.
A abrangência limita-se à fundamentação do direito administrativo e suas principais instituições, em um momento em que a emergência sanitária põe em consideração a solidez e vitalidade de um modelo de Estado, que está vazando água, pois seus pilares e fundamentos não eram tão solidamente estabelecidos como se pensava. Para isso, são revisadas as principais instituições do Direito Administrativo à luz do impacto da pandemia em seus importantes marcos.
Os principais resultados tornam visível a necessidade de uma mudança radical na compreensão dos fundamentos do direito administrativo e a conveniência de introduzir indicadores de desenvolvimento humano no desenho das instituições administrativas, que estruturam e compõem as políticas públicas. Conclui, por um lado, o declínio do direito administrativo baseado em cláusulas exorbitantes; e, por outro lado, a chegada de uma visão mais humanista que, pautada pela compreensão democrática do interesse geral, dota o direito administrativo como um todo de maior sensibilidade social.