Fundamentación filosófica y teoría de los derechos de Dworkin

Drawing on a comprehensive PhD work aiming to identify the political, legal, moral, and philosophical assumptions to deem feasible the claim of the correct response in Law. Within this framework, rights in their operational dimension must be seen from a judicial role and a deontological perspective. This implies to aim for neutrality and universal applicability. The above notion is based on interpretative moral principles that allow us to think of rights “seriously”, that is, as a real and effective recognition before the majorities and the executive power, in which the legal system acts as guarantor without establishing preconditions.

All rights lie on the principle of—and the right to—equal consideration and respect. This is a theoretical construct which conceives rights as achievements against political guidelines or social goals imposed by the majorities. Thus, the theory of rights rests on a liberal egalitarian philosophical foundation, in which the guarantee and defense of those rights by judges is highlighted as a limitation against disproportionate impositions from the majorities or the legislative body.

Este artículo se inspira en un extenso trabajo doctoral, el cual se orientó en identificar los presupuestos políticos, jurídicos, morales y filosóficos para considerar realizable la pretensión de la respuesta correcta en Derecho . En este marco, los derechos, en su dimensión operativa, deben ser comprendidos desde una perspectiva deontológica del rol jurídico, lo cual implica aspirar a la neutralidad y a la universalidad de su aplicación. Esta concepción se sustenta en principios morales interpretativos que permiten pensar los derechos “en serio”, es decir, como un reconocimiento real y efectivo frente a las mayorías y al poder ejecutivo, en el cual el sistema jurídico actúa como garante sin establecer condiciones previas.

Todos los derechos encuentran respaldo en el principio —y a la vez derecho— a la igual consideración y respeto, en una construcción teórica que los concibe como triunfos frente a directrices políticas o metas sociales impuestas por las mayorías. Así, la teoría de los derechos se apoya en una fundamentación filosófica de corte liberal igualitario, en la que se resalta la garantía y la defensa de dichos derechos por parte de los jueces, como límite frente a imposiciones desproporcionadas de las mayorías o del cuerpo legislativo.

Este artigo se inspira em um extenso trabalho de doutorado que teve como objetivo identificar os pressupostos políticos, jurídicos, morais e filosóficos que tornam realizável a pretensão da resposta correta no Direito. Nesse contexto, os direitos, em sua dimensão operativa, devem ser compreendidos a partir de uma perspectiva deontológica do papel jurídico, o que implica aspirar à neutralidade e à universalidade de sua aplicação. Essa concepção se sustenta em princípios morais interpretativos que permitem levar os direitos “a sério”, ou seja, como um reconhecimento real e efetivo frente às maiorias e ao poder executivo, nos quais o sistema jurídico atua como garantidor, sem impor condições prévias.

Todos os direitos encontram respaldo no princípio — e ao mesmo tempo direito — à igual consideração e respeito, dentro de uma construção teórica que os concebe como triunfos frente a diretrizes políticas ou metas sociais impostas pelas maiorias. Assim, a teoria dos direitos se apoia em uma fundamentação filosófica de caráter liberal igualitário, destacando-se a garantia e a defesa desses direitos por parte dos juízes, como limite às imposições desproporcionais das maiorias ou do corpo legislativo.